O artigo de hoje se baseia no seguinte artigo do Matador Network.
Achei interessante abordar inicialmente este tema olhando para as principais considerações sobre a Antártica. Primeiramente, o tema «Antártica», que para os brasileiros ainda pode soar como algo inacessível, já desperta bastante interesse em países desenvolvido, como é o caso de países da Europa, E.U.A. e Japao. Não é a toa que a cidade de Ushuaia, em época de verão (a temporada dos cruzeiros para a Antártica inicia em Novembro e segue até Marco), se enche de estrangeiros de todo o mundo que vem, entre outras coisas, buscar por um Last Minute para a Antártica.
Turismo na Antártica
Se de fato é um sonho seu conhecer o mais austral dos continentes, saiba que existem diversas maneiras para fazê-lo.
Fazer a rota em cruzeiro é a maneira mais comum para se viajar ao sul. Muitos são gigantes cruzeiros, com mais de 1.000 passageiros, que possibilitam aos passageiros visualizar grandes tempestades marinhas, cruzar os mares mais australes do mundo e, com sorte, chegar próximo a alguma colonia de pinguins. Nestes cruzeiros, geralmente nenhum desembarco é feito.
São os pequenos barcos (entre dozenas a 500 passageiros) que tipicamente se aproximam das terras da Antártica, seja ilhas e glaciares, seja o próprio continente. A maneira mais comum e segura dos passageiros descerem dos navios é nos Zodiacs, o que podemos chamar facilmente de botes infláveis, mas que tem todo um preparo para cruzar o gelo e jogar-se nestas águas geladas.
Quanto menor o barco, melhor. Segundo algumas diretrizes da IAATO, International Association of Antarctica Tour Operators, somente cerca de 100 pessoas podem desembarcar em algumas zonas da Antártica, o que possibilita uma maior eficiência nos tempos de desembarco. Além disso, barcos menores conseguem chegar mais próximo da costa e, consequentemente, possibilitam um melhor contato com a vida selvagem e com os icebergs que são facilmente encontrados ao longo de qualquer rota.
É importante lembrar, porém, que todos os planos são flexíveis e o clima regula bastante as atividades a bordo do barco. Começando com o infame cruzamento do Estreito de Drake, a porção de mar que separa o fim do continente americano da Península Antártica, o vento e os gelos influenciam bastante o andamento da expedição, assim que é bom estar ciente da mudança de planos.
Qualquer que seja o barco e a forma de viajar, espere pagar por isso. Lugares individuais em cabines compartilhadas podem ser encontrados a partir de U$D 4.000 dólares no começo da temporada. A cada ano que passa, estes valores tendem a encarecer, reflexo das medidas cada vez mais exigentes para se navegar nestas águas, mas também efeito da economia global.
Encontrando um cruzeiro
Tenha certeza que a companhia dona do barco seja membra da IAATO. Isso é o mínimo que o passageiro pode fazer, para proteger a si mesmo e o meio ambiente. Algumas destas empresas, muitas delas americanas, podem ser facilmente encontradas em buscas por blogs ou agentes especializados. Eu sugiro buscar agencias localizadas em Ushuaia, por serem mais coerentes e seguras no quesito de qualidade no atendimento e credibilidade das informações.
Visite aqui o site da Antartica Travels, agência localizada em Ushuaia (San Martin, 1306).
Como encontrar um bom preco
Se prepare com antecedência, organize suas finanças e se planeje para ficar ao menos 2 semanas em Ushuaia, incluindo o tempo do cruzeiro para a Antártica. Esse tempo em Ushuaia é aconselhável para buscar os famosos Last Minutes, que podem oferecer de 30, 40% ou até mesmo 50% de desconto nas passagens de preço cheio.
Mas atenção em procurar uma agência com credibilidade para nao ter problemas futuros. Procure em hostels ou nas próprias agências de turismo especializadas no centro da cidade.
Outras formas para explorar a Antártica é buscar veleiros ou barcos menores que oferecem serviços personalizados, com rotas e tempo diferenciados. Existem, por exemplo, viagens que iniciam em Buenos Aires, Montevideo ou Punta Arenas, incluindo noites em hótel, translados e outras facilidades. Além disso, podem existir expedições exclusivas, onde as empresas oferecem cruzeiros combinados com vôos de ida ou de volta pelo Drake.